Gênio!

Nuvem cigana
(Lô Borges e Ronaldo Bastos)

Se você quiser eu danço com você

No pó da estrada

Pó, poeira, ventania

Se você soltar o pé na estrada

Pó, poeira

Eu danço com você o que você dançar

Se você deixar o sol bater

Nos seus cabelos verdes

Sol, sereno, ouro e prata

Sai e vem comigo

Sol, semente, madrugada

Eu vivo em qualquer parte de seu coração

Se você deixar o coração bater sem medo

Se você quiser eu danço com você

Meu nome é nuvem

Pó, poeira, movimento

O meu nome é nuvem

Ventania, flor de vento

Eu danço com você o que você dançar

Se você deixar o coração bater sem medo

Se você deixar o coração bater sem medo

Se você deixar o coração bater sem medo

O ano passou e repensar tudo me deixa com a sensação de dever cumprido. Acho q amadureci muito durante esse ano, aprendi a me virar sozinha e não sofrer tanto por coisas pequenas. Na faculdade tive um dos anos mais tranqüilos e em casa também. Com a banda não poderia ser melhor: apresentações importantes, a gravação cada vez mais perto, composições em excesso. A única coisa ruim mesmo foi a minha bateria que foi roubada...q coisa, hein?! Mas sabendo que a terei de volta sem gastar nenhum tostão me deixa tranqüila.
Tranqüilidade talvez seja a palavra que melhor me defina. Tenho tudo o que gostaria de ter no momento, não que eu esteja acomodada com a minha situação de vida, mas acho que as pessoas não precisam de muitas coisas para serem felizes. Acho q com um instrumento musical, um papel e uma caneta eu viveria muito bem! Rs.

Estou de férias

Estou de férias.
Um momento único na vida de alguém com 20 anos e que sabe q daqui a algum tempo não vai poder mais ficar 3 meses em casa sem fazer nada. Nesses dias me sinto muito aliviada. Sem nenhum compromisso, sem ninguém me cobrando nada.
Achei esse final de ano muito diferente. Passei por coisas que desde a oitava série em não passava, é estranho crescer e ver que tudo continua igual. As coisas são apenas mais mascaradas, porém possuem um grau de maldade muito maior.
É, esse blog só serve pra eu mesma me entender, né? Pq muitas das coisas que eu escrevo nem eu sei o verdadeiro sentido. Mas acho q a espontaneidade de sentar e escrever o que der na telha sempre foi o que me deu mais prazer.